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A
SPDM |
A SPDM, que tem o Hospital São Paulo / Hospital Universitário
da Unifesp como órgão central, fundada em 1936
é a segunda maior entidade filantrópica e de
prestação de serviços médicos
do Brasil – com mais de 22 mil colaboradores, atuando
em diversos municípios e segmentos do setor de saúde.
Em 2009, foi citada nas revistas Exame e Valor entre as maiores
empresas do País.
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Você
está recebendo a primeira edição do boletim
“Notícias da SPDM”, com informações
sobre a Instituição, seus parceiros e colaboradores. |
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SPDM assume Hospital Brigadeiro |
A partir
de 1º de janeiro de 2010, a SPDM assume a direção
do Hospital Brigadeiro, com 160 leitos. O objetivo é
tornar a instituição um centro de alta complexidade,
difusor de conhecimento, capacitação e formação
de recursos humanos. Além de manter os serviços
prestados, o Hospital passará a realizar transplantes
de órgãos – inicialmente, rim, pâncreas
e fígado – e disponibilizará serviços
de apoio e suporte para os centros transplantadores do Estado,
em especial exames laboratoriais e anatomopatológicos.
A mudança faz parte da política do governo paulista
de deixar de administrar os hospitais públicos diretamente
e transferi-los para entidades sem fins lucrativos, credenciadas
como Organizações Sociais (OSs), para maior
agilidade e eficiência dos serviços prestados.
O Brigadeiro continuará a ser uma entidade pública,
com atendimento exclusivo pelo SUS, e os 900 funcionários,
incluindo os médicos, serão mantidos em seus
postos. |
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Fôlego novo |
O Hospital
São Paulo está passando por intenso processo
de revitalização, com o objetivo de aprimorar
a estrutura de seus três pilares - assistência,
ensino e pesquisa –, além de promover a aproximação
do Hospital com a academia. Segundo o dr. Flávio
Faloppa, presidente do Conselho Gestor do HSP / HU, o
primeiro passo foi a reestruturação da diretoria.
"A nova estrutura, agora acrescida das diretorias
técnica, administrativa e de ensino e pesquisa,
fará sua estreia em janeiro de 2010, mas o grupo
já está trabalhando a todo o vapor no planejamento
para o próximo exercício."
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SPDM no
Rio
de Janeiro |
Em
novembro, o dr. Mário Silva Monteiro, do Programa
de Atenção Básica e Saúde da
Família (PABSF), e o dr. Rubens Belfort Jr., presidente
da Associação Paulista para o Desenvolvimento
da Medicina (SPDM), se reuniram com o secretário
municipal da Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro,
dr. Hans Dohmann, para avaliar o andamento do trabalho de
implantação do Programa Saúde da Família
(PSF) naquela cidade. |
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A SPDM
venceu licitações para implantar o PSF e
uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na região
oeste do município (Sepetiba, Santa Cruz e Paciência),
com cerca de 390 mil habitantes. Trata-se de uma área
carente, na direção de Angra dos Reis, com
grande potencial de desenvolvimento econômico na
próxima década, devido à presença
de empresas como a Vale, de uma unidade da Petrobras,
do Porto de Sepetiba, que se encontra em obras, além
da Companhia Siderúrgica Nacional, que deve se
instalar na região.
O contrato prevê atuação de 98 equipes
do PSF, que vão cobrir 100% da área, com
ações de prevenção, recuperação,
reabilitação de doenças e agravos
mais frequentes, para a manutenção da saúde
das comunidades. As primeiras 35 equipes começam
a atuar em dezembro e o restante, até julho de
2010. Formadas basicamente por profissionais locais, as
equipes serão submetidas ao curso introdutório
para capacitação, ministrado pela SPDM.
O próximo passo será a instalação
da Unidade de Pronto Atendimento, com funcionamento 24
horas. Esse programa de grande visibilidade vem ao encontro
de todos os interesses pela melhoria dos serviços
de saúde na cidade do Rio de Janeiro, além
de reforçar a posição epemista ante
o Ministério da Saude e gestores.
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Novo membro da Rede Nacional de Pesquisa Clínica |
O Hospital
São Paulo agora faz parte do seleto grupo de instituições
de ensino que integram a Rede Nacional de Pesquisa Clínica
(RNPC), criada e coordenada pelos Ministérios da Saúde
e da Ciência e Tecnologia, com o objetivo de consolidar
a pesquisa clínica nos hospitais de ensino, priorizando
o efetivo comprometimento dessas unidades com as necessidades
de saúde do país e com as prioridades da política
nacional de saúde. Entre as metas da RNPC destacam-se
a realização de intercâmbio entre os pesquisadores
de diferentes regiões do país, o incentivo à
capacitação profissional, a criação
de novos centros e a recuperação dos hospitais
de ensino.
As instituições que compõem a RNPC constituem
centros de pesquisa clínica voltados para um modelo
institucional baseado nas melhores práticas e nas reais
necessidades do SUS. “O SUS é um sistema que
precisa fazer prevenção, tratamento e recuperação,
mas, independentemente disso, precisa propor pesquisas com
interesse público, com isenção de interesses
econômico-financeiros”, explica o professor José
Roberto Ferraro, diretor-superintendente do Hospital São
Paulo.
Como a RNPC também possibilitará que seus membros
estejam capacitados para desenvolver medicamentos, procedimentos
e dispositivos para diagnóstico de doenças,
deverá equalizar melhor o orçamento, evitando
o desperdício. “Não estamos falando de
fazer uma medicina pobre, mas fazer uma medicina adequada
às necessidades da população, sem desperdício”,
pondera o prof. Ferraro.
Segundo ele, o ministério está estimulando cada
um dos membros, contudo, cada um deverá se organizar
para fazer a sua parte, além de cobrar resultados de
seus pares. A expectativa é que os componentes da rede
se organizem entre si, de acordo com a expertise de cada um,
inclusive para propor novas pesquisas. “O Hospital vai
colaborar com a RNPC, pois temos muitos pesquisadores titulados,
muitos pacientes e uma área de pesquisa sedimentada
– todos os elementos necessários para a realização
de pesquisas. Por isso, temos muitas em andamento –
só no segmento ensaios clínicos são cerca
400 contratos firmados”, exemplifica. |
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Hospital São Paulo no III Congresso Brasileiro
de Hospitais Universitários e de Ensino |
O Hospital
São Paulo participou ativamente da terceira edição
do Congresso Brasileiro de Hospitais Universitários
e de Ensino, em novembro, sob o tema “Sustentabilidade
com qualidade de gestão”.
O evento, realizado em Belo Horizonte, reuniu representantes
dos 150 hospitais de ensino do país e dos Ministérios
da Saúde, da Educação e do Planejamento
para discutir temas como qualidade de gestão, ética,
governança, financiamento, sustentabilidade, qualidade
dos processos, compreensão do sistema público
e do papel dos servidores. Na ocasião também
foi apresentado um manifesto assinado pelo Fórum de
Diretores dos Hospitais Universitários e pela Associação
Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais
de Ensino Superior (Andifes), com reinvidicações
da categoria sobre orçamentação fixa
para custeio, capital, manutenção de recursos
humanos e reativação da Comissão Interinstitucional
para avaliação dos Hospitais de Ensino, entre
outras. |
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Segundo
o professor José Roberto Ferraro, diretor-superintendente
do Hospital São Paulo, vice-presidente da Associação
Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino
(Abrahue) e coordenador da Comissão Científica
do Congresso, esse movimento traduz as mudanças ocorridas
nos hospitais universitários, que até os anos
1970 viviam numa redoma, sem representatividade no sistema.
“Ao contrário do que acontecia anteriormente,
hoje os hospitais universitários exigem ser reconhecidos
como centros de formação de recursos humanos,
de capacitação da rede, de produção
de pesquisa.” |
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Hospital São Paulo
em busca da certificação ONA |
O Hospital
São Paulo está se reestruturando para obtenção
do certificado de qualidade da Organização Nacional
de Acreditação (ONA), com ênfase no atendimento
e segurança do paciente. O marco inicial será
a capacitação de 40 multiplicadores do Manual
Brasileiro de Acreditação, programada para março
de 2010. Ainda no início de março, será
realizado o diagnóstico interno, a fim de que sejam
mapeadas todas as não conformidades do Hospital, serviços
e ambulatórios externos. Esse diagnóstico possibilitará
a elaboração de metas e planos de ação
para a melhoria dos setores. “Acredito que no segundo
semestre de 2010 estaremos prontos para dar início
à visita do órgão certificador”,
calcula o professor José Roberto Ferraro, diretor-superintendente
do Hospital São Paulo.
Para alcançar a certificação ONA, é
vital o comprometimento de todas as lideranças, diretores,
gerentes e chefes, além dos colaboradores de todas
as áreas do hospital. “Para dar certo, um processo
desse porte tem de começar de cima para baixo, inclusive
para que todos se sintam motivados e partícipes. Um
hospital é uma grande engrenagem em que todos se interdependem”,
explica o professor Ferraro.
Do ponto de vista conceitual, o Sistema Brasileiro de Acreditação
evoluiu do foco centrado na estrutura física, de alguns
anos atrás, para o foco voltado aos processos que garantam
a segurança do paciente. Hoje se avalia o quanto uma
não conformidade de estrutura pode prejudicar a segurança
desse paciente. O professor Ferraro enfatiza ainda que “os
sistemas de avaliação de qualidade na saúde
não serão capazes de evitar o desfecho de uma
doença, porém, tudo o que puder ser feito para
evitar esse desfecho será feito da melhor forma possível,
com a utilização e adesão aos protocolos”. |
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Programa de gestão ambiental do Hospital
Pirajussara |
Inaugurado
em 1999, o Hospital Geral de Pirajussara é o referencial
de saúde para cerca de 450 mil pessoas das regiões
de Embu e Taboão da Serra. Com 282 leitos, realiza
cerca de 1.400 internações por mês, de
diversas especialidades, para procedimentos de média
e alta complexidade, pelo SUS.
Atendimento médico com qualidade e comprometimento
social são os pilares da instituição,
que tem na preservação do meio ambiente um de
seus diferenciais, apontado inclusive como um dos pontos fortes
pela auditoria da Organização Nacional de Acreditação
(ONA). “O respeito ao meio ambiente e sua proteção
fazem parte da cultura do Hospital, repassada a cada um dos
nossos 1.450 colaboradores, já no processo de integração”,
explica o dr. Nacime Salomão Mansur, superintendente
dos Hospitais Afiliados da Associação Paulista
para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). “Também
realizamos um trabalho de conscientização com
a comunidade vizinha.”
Desde sua inauguração, o Hospital Pirajussara
desenvolve ações de reflorestamento, tratamento
de efluentes e reciclagem, para minimizar os impactos de sua
atividade no meio ambiente. Alguns desses trabalhos, difundidos
para toda a rede SPDM, foram apresentados em diversos congressos
no Brasil e no exterior. Merecem destaque as seguintes iniciativas:
eliminação do uso de mercúrio; reutilização
de água; economia de luz obtida através da adoção
de um misto de modelos de eficiência energética
e do Programa Nacional de Conservação de Energia
Elétrica (Procel); programação de reflorestamento
e doação de mudas às mães que
recebem alta da maternidade; substituição dos
copos descartáveis por canecas ecológicas, coleta
seletiva de resíduo de óleo de fritura, pilhas
e baterias de colaboradores e usuários do Hospital;
campanha de conscientização sobre a quantidade
de comida deixada no prato pelos colaboradores (resto-ingesta).
Entre as ações do programa, foi implantada coleta
seletiva, que conta com estrutura diferenciada desde a seleção
de materiais reciclados até a deposição
de efluentes. Os materiais descartáveis de uso médico,
depois de utilizados, são armazenados em uma sala especial
até serem recolhidos de forma adequada.
O próximo passo é a instalação
de painéis para captação de energia solar.
Certificado em nível 3 pela Organização
Nacional de Acreditação (ONA), em 2010 o Pirajussara
deverá obter a Certificação Internacional
Canadense, já em andamento. |
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Aconteceu na SPDM |
18
DE NOVEMBRO
II Conferência SPDM ministrada pelos Drs. Sady Carnot
Falcão Filho e Cleusa Bernardo, da Secretaria de
Planejamento e Orçamento do Ministério da
Saúde, sobre Aspectos do Financiamento da Saúde
no Brasil. Participaram da mesa de discussões os
doutores Flávio Faloppa, José Roberto Ferraro,
Vilnei Mattioli Leite, Marcos Bosi Ferraz e Rubens Belfort
Jr. |
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26 DE NOVEMBRO
Palestra “Medicina Diagnóstica; O Modelo DASA”.
O palestrante, dr. Caio Auriemo*, falou sobre a fórmula
de sucesso do modelo DASA: estilo de trabalho, as formas
de sustentabilidade e estratégia de crescimento da
empresa, enfatizando a importância da liderança
no processo. “A banda tem um líder, orquestra
tem maestro. Nós precisamos de líderes.”
* Caio Aurieno é Doutor em Endocrinologia pela Escola
Paulista de Medicina. Foi Professor Adjunto do Departamento
de Medicina e Chefe do Laboratório Central do Hospital
São Paulo. Especialista em Medicina Diagnóstica.
Fundador do Diagnósticos da América S.A. –
DASA. |
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Obs.:
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informativo enviado para formadores de opinião da área
de saúde.
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