MATÉRIAS

Escola Paulistinha de Educação (EPE), uma conquista da comunidade UNIFESP e SPDM

A Escola Paulistinha de Educação (EPE) atende filhos de servidores da Unifesp, campus Vila Clementino, e de funcionários do HSP, a partir dos 3 meses de idade, por meio da Educação Infantil e do Ensino Fundamental em regime de meio período e período integral. Atende também crianças da comunidade a partir dos 7 anos no Ensino Fundamental.

O Decreto-lei no 229, de 28 de fevereiro de 1967, que estabelece a obrigatoriedade de creches nas empresas públicas ou privadas com pelo menos 30 funcionárias, num raio de acesso próximo da mesma, foi implantado na Unifesp por meio da Paulistinha, com objetivo de oferecer educação e saúde, além de manter o vínculo entre os pais e suas crianças. Segundo a Profa. Dra. Conceição Vieira da Silva Ohara, diretora do Departamento de Assuntos Comunitários da Unifesp, tudo começou em 1971, com uma iniciativa do Departamento de Enfermagem para atender uma professora e uma secretária que não tinham onde deixar seus filhos. “Naquela época, foi montada uma sala na Escola de Enfermagem e as crianças ficaram aos cuidados de duas atendentes de enfermagem, sob a coordenação da Disciplina de Enfermagem Pediátrica”.

Como a demanda aumentou rapidamente, em 1993 teve início a construção de um espaço apropriado para receber melhor as crianças, que até então ficavam num local onde hoje estão os anfiteatros A e B da Escola de Enfermagem. Em 1995, quando o prédio ficou pronto, a Paulistinha contava com 350 crianças matriculadas. Em 1996, com a ampliação do Ensino Fundamental até a 4a série, a EPE foi reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), tornando-se uma escola oficial, que atende crianças de 4 meses a 10 anos, passando a ser subordinada ao órgão fiscalizador da Secretaria Estadual de Educação (Diretoria Regional Centro-Sul).

Excelência
Diariamente, a Paulistinha é frequentada por 690 crianças (Creche, Ensino Fundamental, Projeto 2 horas e Centro Infanto-Juvenil de Educação, Cultura e Lazer), enquanto outras 200 aguardam por uma disputadíssima vaga. Toda essa demanda é justificada por seu nível de excelência. Além da educação, as crianças recebem alimentação preparada sob orientação de nutricionistas e assistência em enfermagem, odontológica e pedagógica. Outro fator positivo é que os departamentos utilizam a EPE como campo de estágio e pesquisa, fortalecendo a assistência à criança e a sua família. “Temos 25 crianças em cada sala, o que nos permite prestar atendimento personalizado a cada uma delas. Aqueles que conseguem vaga na Paulistinha estão pavimentando o desenvolvimento cognitivo”, complementa a Profa. Eleonora Menicucci de Oliveira, Pró-Reitora de Extensão.

Outra vantagem da Paulistinha é a proximidade dos servidores com seus filhos, que, além de propiciar a manutenção do vínculo com a criança, oferece a segurança de saber que, no caso de qualquer problema, eles estão próximos. Isso cria condições para que esses colaboradores possam trabalhar com maior tranquilidade, com a certeza de que seus filhos estão bem cuidados, numa escola ligada a uma universidade de excelência, em que as crianças nunca ficam desguarnecidas de nenhum atendimento ou atenção.

“Eu quero também destacar a importância da parceria da Unifesp com a SPDM para a manutenção da Paulistinha com alta qualidade. Desde os recursos aportados, passando pelos equipamentos, até a contratação dos recursos humanos”, explica a Profa. Eleonora Menicucci de Oliveira.

No momento, existe um empenho para fortalecer e ampliar as parcerias e atender à demanda reprimida. Quando as mães estão grávidas, já se candidatam a uma vaga – atualmente, há uma espera de 200 candidatas – e a seleção depende de um parecer do Serviço Social da instituição. Sempre são respeitados os indicadores sociais, com parecer técnico da situação social da família numa classificação por gravidade realizada há mais de 30 anos pelo Serviço Social da SPDM. “Caso não haja vaga, os pais serão orientados e encaminhados para outros recursos”, explica a Profa. Conceição. Segundo ela, os que não conseguem vaga recebem o auxílio-creche que a lei determina, embora reconheça que o valor é pequeno, diante dos valores praticados no mercado da região. “Hoje, com a ampliação do quadro de funcionários, certamente estamos recebendo mais servidores/funcionários em período reprodutivo. Para atender à atual demanda, precisaríamos ter cerca de 300 vagas, principalmente para as crianças de zero a 6 anos, pois os primeiros anos são fundamentais para o desenvolvimento da criança. Entretanto, para que isso aconteça, há necessidade de ampliação do espaço físico.”

Da Paulistinha à Unifesp
Daniel Felipe Pereira da Silva, de 18 anos, calouro da Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Unifesp, é um bom exemplo disso. Filho de Luci Meire Pereira da Silva, colaboradora do Setor de Pesquisa Clínica de Oftalmologia, ele cursou a 4a série do ensino básico na Paulistinha e agora realizou o sonho de ser aluno da instituição. “Eu sempre passava perto do prédio da Paulista e tinha vontade de estudar lá. Quando eu estava fazendo o cursinho pré-vestibular, fiquei sabendo desse novo curso, que tinha tudo a ver comigo. Prestei o vestibular e consegui entrar. Estou muito feliz.”

“A SPDM investe na Paulistinha cerca de R$ 100 mil por mês, uma quantia significativa, mas inferior à necessária. Essa é uma das metas que temos de alcançar. A Paulistinha é um dos grandes orgulhos da nossa instituição”, afirma o Dr. Rubens Belfort Jr., presidente da SPDM.
   

Administrando medicamentos com segurança

A Superintendência de Unidades Afiliadas da SPDM está lançando a segunda edição do livreto "Administrando Medicamentos com Segurança", de autoria de Elizabeth Akemi Nishio, Maria Aparecida Carvalho Batista e Alexandre G.G. de Araújo.

Em formato de bolso, para facilitar o transporte e o manuseio, o manual traz instruções detalhadas para evitar as ocorrências relacionadas à administração de medicamentos. Segundo a Dra. Elizabeth Akemi Nishio, Diretora de Enfermagem dos hospitais afiliados da SPDM, “o manual foi criado para servir de guia aos profissionais, contribuindo para a redução de erros e consequente melhoria contínua dos cuidados prestados aos pacientes das instituições em que atuam”.

 
   

Centro de Retina e Vítreo da Baixada do Glicério

O aumento da expectativa de vida da população tem impacto significativo no aumento dos problemas de retina, como degeneração macular relacionada à idade e retinopatia diabética, que podem causar cegueira irreversível se não forem diagnosticados e tratados a tempo. Esses casos complexos de retina normalmente exigem mão de obra especializada e tecnologia mais sofisticada. “Entretanto, o custo social do paciente que fica cego é bem maior do que tratar as patologias mais graves”, explica o oftalmologista Dr. Paulo Mello, responsável pelo Centro de Retina e Vítreo da Baixada do Glicério.

Para atender a essa demanda de forma rápida, confiável e contínua, otimizando o tratamento dos pacientes, em maio de 2009 foi inaugurado o Centro de Retina e Vítreo da Baixada do Glicério, graças a uma parceria da Secretaria Estadual da Saúde com o Instituto da Visão-Ipepo. A secretaria montou o ambulatório e o Ipepo equipou o centro cirúrgico, no valor de R$ 1,2 milhão, além de ser responsável pelos salários dos 26 colaboradores – clínicos, cirurgiões, enfermeiros, coordenadores e recepcionistas – e pela parte burocrática do ambulatório.

Localizado ao lado do NGA Várzea do Carmo, maior posto de atendimento ambulatorial do Estado na América Latina, que abre das 7h às 19h, o Centro oferece tratamento completo para casos complexos de retina: consultas, exames e cirurgias ambulatoriais. Inaugurado com a expectativa de atender 1.100 pacientes por mês, indicados pelos serviços do Estado – 70% do próprio NGA da Várzea do Carmo, em caso de moléstias mais graves –, em janeiro de 2010 o Centro atendeu 1.202 pacientes, com 22 vitrectomias, 33 cirurgias de catarata e 57 injeções intravítreas, num total de 112 procedimentos.

Segundo o Dr. Paulo Mello, “como o Estado tem uma demanda muito grande de portadores de glaucoma, para o futuro existe a possibilidade de agregarmos um centro para tratamento de glaucoma”.

   

Ministro da Educação, Fernando Haddad, visita a Unifesp e o Hospital São Paulo

No Conselho Universitário, Fernando Haddad falou sobre as ações de apoio à instituição e sobre a reestruturação do Hospital Universitário
 
 
O Ministro da Educação, Fernando Haddad, visitou a Unifesp e o Hospital São Paulo no dia 10 de março e conheceu as futuras instalações do edifício da reitoria. “O MEC tem a Unifesp como principal instituição pública federal de Ensino Superior do País, por isso tem dado oportunidades. E o Reitor tem conduzido bem as oportunidades que aparecem, além de responder de maneira efetiva a cada iniciativa proposta pelo ministério”, disse Haddad, em discurso feito durante sessão especial do Conselho Universitário (Consu).

“Estamos realizando a transição de uma universidade temática para uma universidade plena. E, para que isso fosse possível, era necessária a aquisição de um imóvel para a administração central da Unifesp, o que foi feito pelo MEC”, disse o Reitor da Unifesp, Walter Albertoni.

O diretor-superintendente do Hospital São Paulo, José Roberto Ferraro, destacou também a expectativa em relação ao Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (Rehuf). “Temos esperanças de que o programa irá se concretizar e melhorar a situação dos hospitais universitários”, disse. “Há décadas se luta por medidas para garantir a sustentabilidade dos HUs. O Rehuf vai abrir espaço para reestruturar e repensar a questão dos regimes jurídicos dos hospitais universitários. Vamos ter que discutir bastante”, afirmou o ministro.

A mesa diretora do Consu que recepcionou o Ministro contou, além do Reitor Walter Albertoni, com a presença do Vice-Reitor Ricardo Smith; do Presidente da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), Rubens Belfort Jr.; e do Diretor do Fundo de Apoio à Unifesp (FAP-Unifesp), Durval Rosa Borges.
   

SPDM e COLSAN, uma parceria pela vida

A Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que atua na área de hemoterapia, promovendo a captação de doadores, coleta, análise e processamento do sangue e, posteriormente, a distribuição dos hemocomponentes, bem como os procedimentos pré-transfusionais. Fundada em agosto de 1959, a Colsan foi pioneira no incentivo à doação voluntária de sangue e é reconhecida como de utilidade pública, nos âmbitos municipal, estadual e federal.

 
 
Em 2009, a entidade completou 50 anos de existência, com média de 13 mil bolsas de sangue por dia coletadas e selecionadas em 12 postos localizados em diversos municípios de São Paulo. Na qualidade de segundo maior banco de sangue do Estado de São Paulo, atualmente é responsável pela distribuição de hemoderivados a uma grande rede de hospitais no Estado, independente da parceria com a Unifesp. Após análise e desdobramento do sangue coletado, os hemocomponentes são distribuídos a 38 hospitais localizados no município de São Paulo, na Grande São Paulo e no município de Jundiaí e região.

Segundo o presidente da instituição, Prof. Dr. Manoel João Batista Castello Girão, nem sempre foi assim. No final dos anos 90, a Colsan já era uma instituição tradicional quando fez uma parceria com a Unifesp. A partir dessa data, sua assembleia de sócios passou a ser o Conselho Universitário; portanto, o comando da Colsan passou a ser dos professores da Unifesp, e teve início um grande processo de reestruturação, crescimento e melhorias, que vem sendo a tônica dos últimos dez anos.

A marca da atual gestão é dar importância crescente à criação de uma infraestrutura na Colsan que funcione como uma facility para pesquisa da universidade, o que inclui a aquisição de novos equipamentos e, dentro da parceria, um fluxo de apoio para a universidade, mediante bolsas de pós-doutorado. “A Colsan tem patrocinado sistematicamente no último ano bolsas de pós-doutorado e de apoio técnico, através da sua fundação de apoio, por intermédio da FAP-Unifesp. Uma parte das vagas é obrigatoriamente de projetos da disciplina de hematologia e a outra parte tem que ter um vínculo que envolva os objetivos e as finalidades da instituição, como organização de coortes internacionais e terapia celular com células-tronco, entre outros”, finaliza.

Segundo o Prof. Girão, a Colsan realiza algumas atividades em conjunto com a SPDM e também com o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAAC) “O abastecimento do sangue para o Graac foi feito em parceria e agora, de comum acordo entre a Secretaria de Estado, a SPDM e a Colsan, desde março o fornecimento de sangue para o GRAAC passou a ser feito integralmente pela Colsan, sem onerar o volume de sangue do HSP.”
   

A história da Eletrofisiologia Cardíaca no Hospital São Paulo

Em março, o Setor de Eletrofisiologia Cardíaca do Hospital São Paulo, chefiado pelo Prof. Dr. Ângelo Amato Vicenzo de Paola, Prof. Titular da Unifesp, realizou seu procedimento de número 5 mil. Eletrofisiologia quer dizer funcionamento elétrico do coração. Estudá-la significa entender o circuito elétrico o seu funcionamento normal e, principalmente, os distúrbios de ritmo ou condução (arritmias ou bloqueios).

Em 1986 foi realizado o primeiro EEF, ou estudo eletrofisiológico, na Escola Paulista de Medicina. O paciente foi encaminhado ao estudo após apresentar uma arritmia conhecida como TV, ou taquicardia ventricular. Nessa época, o EEF servia principalmente de ferramenta diagnóstica, pela qual era possível medir a condução elétrica dentro do coração e detectar falhas. O tratamento das arritmias era feito principalmente com medicamentos. Em casos de arritmias muito graves ou de difícil controle, era possível interromper o circuito da arritmia usando um desfibrilador comum. Este era ligado a fios elétricos inseridos no coração (cateter-eletrodo) e era aplicado um choque de alta voltagem, que causava uma lesão irreversível ao sistema de condução – a ablação elétrica, ou fulguração. O paciente melhorava da arritmia, mas corria grande risco de ficar dependente de um marca-passo.

O grande avanço para a Eletrofisiologia se deu com a introdução de uma nova fonte de energia: a radiofrequência. Já nos primeiros casos, os resultados foram empolgantes: era possível criar lesões localizadas, que possibilitavam a interrupção do circuito da arritmia com um risco muito menor de lesar o sistema elétrico local. Essa nova técnica de “ablação por radiofrequência” rapidamente se difundiu por todo o mundo. O Dr. Ângelo trouxe essa tecnologia ao Brasil em 1992, e desde então são realizadas ablações por radiofrequência no Setor de Hemodinâmica do HSP.

Atualmente, no Hospital São Paulo da SPDM/Unifesp são realizados cerca de 400 exames ao ano, dos quais mais de 80% são feitos pelo SUS. Por se tratar de um procedimento de alta complexidade, muitos pacientes vêm encaminhados das secretarias de Saúde de outros Estados (7% do total de exames de 2008).

Desde 2005, começou a ser usado um sistema de mapeamento eletroanatômico para maior precisão no mapeamento do sistema de condução elétrica do coração. Ele possibilita o tratamento mais efetivo de arritmias complexas, como a fibrilação atrial e a taquicardia ventricular e o Hospital São Paulo é um dos poucos centros no Brasil que fornecem essa tecnologia a pacientes do SUS. Trata-se de um procedimento tão complexo que conta com uma equipe multidisciplinar especializada nesse tipo de procedimento.

A formação de pessoas também é um ponto forte desse setor. Médicos cardiologistas de todo o Brasil dedicam-se exclusivamente aos pacientes com arritmias durante três anos para se formarem eletrofisiologistas – atualmente, são 13 cardiologistas pós-graduandos atuando no setor, mas são mais de 80 os que já passaram por aqui e estão por todo o Brasil. As enfermeiras desse setor também se tornaram referência em arritmias e atuam em ensino, pesquisa e na indústria em vários Estados do Brasil e até no exterior.

A excelente eficácia e a segurança da ablação por radiofrequência já foram estabelecidas, sendo que esse é o tratamento de primeira escolha para a maior parte das arritmias supraventriculares refratárias a medicamentos. Recentemente, a Folha de S.Paulo publicou artigo sobre um importante estudo multicêntrico publicado no The Journal of the American Medical Association(JAMA) que mostrou que a ablação por radiofrequência é mais efetiva do que o tratamento com antiarrítmicos em pacientes com fibrilação atrial paroxística (1o de fevereiro de 2010, caderno Saúde). O Hospital São Paulo foi o único centro da América Latina a participar desse estudo, que pode contribuir para a mudança no tratamento dessa arritmia em todo o mundo.

O procedimento de número 5 mil é um momento de muito orgulho para este centro e nos faz pensar na história da eletrofisiologia e nas inovações que o futuro nos trará.
   

AME em Psiquiatria

Nova assistência médica especializada será implantada na Vila Maria
 
Sérgio Tamai, Gerardo de Araújo, Ronaldo Laranjeira, Mauro Aranha, Luiz Alberto Bacheschi, Reynaldo Mapelli e Kalil Dualib
 
Para divulgar e explicar a proposta de uma nova Assistência Médica Especializada (AME) voltada para a psiquiatria, foi realizada no dia 10 de março a reunião AME – Psiquiatria: uma Proposta para o Fortalecimento da Rede de Cuidados em Saúde Mental, na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

A nova e primeira unidade, que será implantada na Vila Maria, deve complementar a atenção à saúde mental, e não substituir o atendimento hoje oferecido pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) ou pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
A reunião, coordenada pelo conselheiro e primeiro-secretário do Cremesp ,Mauro Gomes Aranha de Lima, contou com a presença do presidente do conselho, Luiz Alberto Bacheschi, e do coordenador das delegacias da capital , Nacime Salomão Mansur, além de docentes de diversas universidades, como Unifesp, USP e Santa Casa.

Com o tema Políticas de Atenção à Saúde Mental no Brasil e na Cidade de São Paulo, Kalil Dualib, docente da Universidade de Santo Amaro (Unisa), e Ronaldo Laranjeira, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Faculdade de Medicina (Uniad) da Unifesp, iniciaram a reunião.

 
Gerardo Araújo, Ronaldo Laranjeira, Mauro Aranha, Reynaldo Mapelli e Kalil Dualib
 
A reunião foi encerrada com o tema Aspectos Éticos das Demandas de Saúde Mental em São Paulo: o Papel do AME – Psiquiatria, quando Mauro Aranha comentou novos artigos do Código de Ética Médica, em vigor a partir de abril, relacionados com a saúde mental.

Fonte: CREMESP On-line
http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Noticias&id=1854
   

SPDM oferece oportunidades de trabalho para portadores de necessidades especiais

A SPDM oferece oportunidades de trabalho em suas unidades hospitalares, com plano de carreira, para portadores de necessidades especiais. Para tanto, periodicamente publica anúncios recrutando esses profissionais nos principais jornais de São Paulo e dos municípios em que se localizam os hospitais afiliados.

Segundo Claudio Yoem, Diretor de Recursos Humanos, atualmente a SPDM tem 220 portadores de necessidades especiais em seu quadro de colaboradores, atuando em diversos locais. “No início de 2008, tínhamos 22 deficientes contratados, hoje temos 220, mas existe um grande caminho a percorrer.”

Texto do anúncio
“A SPDM está recrutando Pessoas com Deficiência para atuar nas seguintes unidades:
- Hospital São Paulo
- Hospital Vila Maria
- Hospital Estadual de Diadema
- Hospital de Clínicas Luiza de Pinho Melo
- Ambulatório Maria Zélia
- Hospital Geral de Pirajussara
- PABSF – Programa de Atenção Básica e Saúde da Família
- Hospital Municipal Dr. José de Carvalho F. (S.J. Campos)
- Hospital Municipal de Barueri
- Complexo Hospitalar Ouro Verde
- Hospital Municipal Pimentas
- Núcleo de Gestão Assistencial Várzea do Carmo
- Maternidade Municipal do Embu

Cadastre seu curriculum em www.curriculum.spdm.org.br ou envie para o e-mail selecao.hsp@spdm.org.br ou no endereço – Rua Dr. Diogo de Faria, 1.036 1º andar – Vl. Clementino – SP.”
   

Economia aplicada à saúde – mais uma liderança da Unifesp/SPDM

Como a maioria dos países em desenvolvimento, o Brasil enfrenta sérios dilemas relativos à área da saúde, causados por escassez de recursos, demanda reprimida e aumento da expectativa de vida da população. Somem-se a isso a constante oferta de novos lançamentos de insumos e equipamentos e a demanda da própria população, em busca de soluções para seus problemas de saúde.

A SPDM participa ativamente no Centro Paulista de Economia da Saúde (CPES) e no Grupo Interdepartamental em Economia e Saúde (Grides), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), coordenados pelo Prof. Marcos Bosi Ferraz, com diversos níveis de cursos que oferecem instrumentos para que os profissionais ligados à área da saúde lidem com essa complicada equação, ou seja, como trabalhar com escassez de recursos num ambiente de muitas necessidades. Os cursos para pós-graduação, tanto stricto sensu quanto lato sensu, são focados no treinamento e na especialização de profissionais ligados ao sistema de saúde para que entendam o processo de racionalização do uso de recursos. Além disso, o CPES oferece cursos abertos a diversos públicos específicos – corpo diretivo, fornecedores de insumos para o sistema de saúde, RH ( autogestão de planos, gestão de recursos) – in company.

Há três anos foi criado um curso eletivo de Economia e Gestão da Saúde para os alunos das faculdades de Medicina e Enfermagem. Pioneiro na graduação, o curso tem o objetivo de mudar a cabeça desses futuros profissionais da saúde para que entendam a importância de considerar esse modo de pensar econômico na orientação de suas decisões em relação ao sistema de saúde. Na opinião do Prof. Marcos Ferraz, trata-se de competência adicional, que vai fazer a diferença no currículo profissional. “Eles são os futuros gestores do recurso público, portanto precisam ter muito critério em suas decisões.”

Segundo o Prof. Carlos Alberto Garcia Oliva, Superintendente Financeiro da SPDM, economia da saúde é uma área relativamente nova no Brasil, que aplica conceitos e fundamentos da economia à área de saúde para que seus profissionais aprendam a lidar com a escassez de recursos e a fazer escolhas, distribuindo-os de uma forma que respeite os princípios de equidade e universalidade para produzir o maior ganho possível, por meio de iniciativas que proporcionem maior expectativa de vida e/ou maior qualidade de vida com o menor consumo possível dos escassos recursos destinados ao sistema de saúde.

As empresas sem fins lucrativos constituem-se numa parcela importante do sistema de saúde no Brasil. É o caso da SPDM, administrativamente constituída por três grande eixos – Hospital São Paulo, Unidades Afiliadas e Programa de Atenção Básica e Saúde da Família (PABSF) – que atendem exclusivamente pelo SUS. “A expansão da Unifesp, verificada nos últimos anos, e as mudanças nos modelos de gestão de serviços de saúde pública no Brasil, assim como o crescimento e a diversificação dos serviços prestados pela SPDM, ampliaram substancialmente a complexidade e os cenários econômicos de uma organização de estruturação sem similar no país, demandando melhoria constante em seus processos de gestão e, ao mesmo tempo, criando um enorme campo de estudo e pesquisa para a economia da saúde”, explica o Prof. Carlos Alberto Garcia Oliva.
   

Anote na sua Agenda

24/04/2010 - 10h - Conferência SPDM - Dr. Dirceu Raposo de Melo (Diretor Presidente da Anvisa)

Onde: Anfiteatro do Hospital São Paulo
Rua Napoleão de Barros, 715 – 15º andar
 
 
De 27 a 29/04/2010
 
 
 
 
18/05/2010 - 10h - Conferência SPDM - Prefeito Gilberto Kassab

Onde: Anfiteatro do Hospital São Paulo
Rua Napoleão de Barros, 715 – 15o andar

Aconteceu na SPDM

16 DE MARÇO

Conferência SPDM
proferida pelo Prof. Dr. Reinaldo Guimarães, Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, que discorreu sobre o tema O Ministério da Saúde na Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, com uma apresentação sobre as esferas de atuação da pasta, em quatro tópicos:

- Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde;
- Avaliação para incorporação de tecnologias – CITEC;
- Política Industrial – PDP, GECIS, parcerias, etc.;
- Política de Assistência Farmacêutica.

Falou também sobre oportunidades de participação do Hospital São Paulo e da Unifesp nos programas do ministério. Financiamento, programas específicos e oportunidades.

O evento contou com a presença do Reitor da Unifesp, Walter Manna Albertoni, e dos Drs. Flávio Faloppa, José Roberto Ferraro, Rubens Belfort Jr. e Elena Nader, que saudou o palestrante.

Após a conferência, o fórum foi aberto para um debate, que contou com participação dos Drs. Antonio José Lapa, Reynaldo Salomao, Solange Nappo, Clovis Nakaie, Carlini e Nestor Schor, entre outros.

Drs. Rubens Belfort Jr.,Reinaldo Salomao, Elena Nader, Reinaldo Guimaraes, Jose Roberto Ferraro e Flavio Faloppa
 
 
26 E 27 DE MARÇO - 1º Curso Internacional de Consultoria e Gestão em saúde UCLA-SPDM

O primeiro Curso Internacional de Consultoria e Gestão em Saúde UCLA-SPDM foi realizado com sucesso nos dias 26 e 27 de março, no anfiteatro da SPDM. Idealizado pela Profa. Dra Lydia Masako Ferreira (titular da disciplina de Cirurgia Plástica da Unifesp) e pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. (presidente da SPDM), com organização do Dr. Juan Carlos Montano (aluno da pós-graduação da Unifesp). O evento foi administrado por cinco consultores da Universidade de Los Angeles, na Califórnia, e contou com pesquisa interativa.

No dia 26 de março foram abordadas as tendências atuais nos sistemas de saúde mundiais, assim como planejamento estratégico e noções de finanças e psicologia financeira. O dia 27 de março foi brindado com palestras sobre desenvolvimento de plano de marketing, análise competitiva, fundamentos de liderança, empreendedorismo em saúde e problemas operacionais em serviços de saúde. As importantes discussões que ocorreram durante o curso refletiram o interesse dos participantes e demonstraram como esse evento certamente beneficiou a todos aqueles que têm espírito empreendedor.
 
Brian Binns, Afshin Shirazian, Yuedi Fleming, profa. Lydia Masako Ferreira, Elaine Horibe, David Nielsen e Dr. Juan Carlos Montano
 
Drs. Juan Carlos Montano e Rubens Belfort Jr.
 
Elaine Horibe
 
 
30 DE MARÇO– Palestra Perspectivas Econômicas 2010/2011. Brasil: o Desafio de Lidar com o Sucesso

No final de março, a SPDM, o Grupo Interdepartamental de Economia da Saúde (Grides), da Unifesp (Pro-Ex), e o Centro Paulista de Economia da Saúde (CPES) promoveram palestra do senhor Fernando Honorato Barbosa, economista coordenador do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depec) do Banco Bradesco S.A. Mais de 80 profissionais da SPDM, da Unifesp e do CPES puderam assistir à brilhante palestra, abordando o cenário econômico brasileiro para os próximos anos, assim como a interface entre a economia nacional e os setores de saúde e educação públicos e privados. Segundo ele, o contexto atual de crescimento acelerado, com forte mercado interno, baixas taxas de desemprego e aumento da renda e do crédito para as famílias, deve se manter nos próximos anos. Todavia, para que seja sustentável ao longo do tempo, fica evidente a necessidade imperiosa de o país aumentar seus investimentos em produção e infraestrutura, em parceria com a iniciativa privada e a sociedade civil, e construir um sistema educacional que possa preparar adequadamente os profissionais necessários para manter e alavancar o crescimento econômico com ganho social.

Sr. Fernando Honorato Barbosa e Prof. Dr. Carlos Alberto Garcia
   
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