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A EPM/UNIFESP e a SPDM no Xingu: Avaliação
dos 45 anos de trabalho com os povos indígenas |
Assistência
de saúde da Unifesp aos povos indígenas do Xingu
corria o risco de terminar por falta de recursos
No mês de junho, a SPDM – Associação
Paulista para o Desenvolvimento da Medicina e a Unifesp realizaram
um evento em parceria para avaliar os 45 anos de atuação
do Projeto Xingu e sua efetiva contribuição
no âmbito da educação, da pesquisa e da
assistência à saúde dos índios
da região. Além de lideranças indígenas
da região, o evento contou com a presença do
dr. Rubens Belfort Jr., presidente da SPDM, do dr. Walter
Albertoni, reitor da Unifesp, e de representantes dos Ministérios
da Saúde e da Educação, da Fundação
Nacional da Saúde (Funasa) e de conselhos indígenas. |
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Cacique
Kuiussi, do Povo Indígena Kisêdjê, anteriormente
conhecidos como Suiá |
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O Projeto
Xingu é um programa de extensão do
Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de
Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp),
que mantém atividades no Parque Indígena do
Xingu (PIX), no estado de Mato Grosso, desde 1965. O Hospital
São Paulo, da SPDM, que desde o início recebeu
os pacientes do PIX, hoje é referência nacional
para média e alta complexidade em saúde indígena
e possui um ambulatório específico para o
atendimento aos pacientes indígenas – o Ambulatório
do Índio. São princípios norteadores
do trabalho a interculturalidade, a integralidade e a intersetorialidade,
expressos nos programas de capacitação e formação
de recursos humanos, incluindo indígenas, e na organização
diferenciada dos serviços locais de saúde,
articulados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao longo dos 45 anos de trabalho no Xingu, as atividades
foram se ampliando e se modificando, assim como a realidade
epidemiológica e sociocultural dos povos que habitam
aquelas terras indígenas. O trabalho teve início
em 1965, quando a Escola Paulista de Medicina começou
a enviar equipes de médicos e enfermeiras quatro
vezes ao ano à região, além de disponibilizar
o Hospital São Paulo para atendimento de casos clínicos
ou cirúrgicos especializados e prestar atendimento
na região quando ocorriam epidemias. A partir de
1990, o Projeto Xingu deu início à formação
dos agentes de saúde e de auxiliares de enfermagem
indígenas, com temas referentes a atenção
primária, saneamento, técnicas de enfermagem
e de laboratório. Os cursos têm sido realizados
de forma modular e persistem até os dias de hoje,
formando novas turmas. A SPDM acompanhou, como parceira,
todo esse período, possibilitando a contratação
das equipes que atuam no Projeto Xingu.
Segundo o professor Douglas Rodrigues, chefe da Unidade
de Saúde e Meio Ambiente do PIX, a responsabilidade
federal em relação aos povos indígenas,
calcada em políticas de proteção estatal
aos índios, vem cedendo espaço para uma interlocução
não isenta de conflitos que se abre para um país
multinacional e multicultural. Conhecer, compreender e estabelecer
novos debates, diálogos e oportunidades de trabalho
nessas perspectivas é um dos rumos a que o Projeto
Xingu está se propondo.
O professor explica que a Unifesp tem um compromisso histórico,
ético e afetivo com os índios do Xingu. “Os
índios entendem, assim como nós, que o modelo
de atenção à saúde que existe
hoje no Xingu é fruto do trabalho conjunto dos povos
indígenas do Xingu e dos profissionais do projeto
ao longo de muitos anos. E estão, assim como nós,
preocupados, pois a continuidade desse trabalho está
sendo gradativamente inviabilizada pelas dificuldades de
gestão do subsistema de saúde indígena
e pelos consequentes problemas para o financiamento das
atividades que são realizadas cotidianamente nas
aldeias.” Ele explica, ainda, que a reitoria da Unifesp
e a presidência da SPDM acataram uma solicitação
das lideranças indígenas do Xingu no sentido
de proporcionar um espaço de discussão do
modelo de atenção à saúde indígena
desenvolvido ao longo dos anos no PIX e de avaliação
qualitativa, feita pelos líderes dos povos xinguanos,
dos resultados alcançados.
Conforme a expectativa, a oportunidade de diálogo
com as autoridades indicou alternativas, tanto para a continuidade
do trabalho no Xingu quanto para o avanço do subsistema
de saúde indígena no país. Na condição
de representante do Ministério da Saúde, o
dr. Antonio Alves de Souza, atual secretário de Gestão
Estratégica e Participativa, que coordena o trabalho
de saúde indígena do Ministério, reiterou
a importância do trabalho da Unifesp junto aos índios
do Xingu e recomendou a renovação do convênio
com a Funasa até o mês de outubro, para garantir
a continuidade do trabalho até a definição
de novos rumos. “Assim, conseguimos solucionar a situação
de momento e criou-se a perspectiva de uma parceria efetiva
entre a SPDM – já habilitada junto à
Fundação Nacional de Saúde (Funasa),
a Unifesp e a nova Secretaria Especial da Saúde Indígena,
do Ministério da Saúde, que deve ocorrer ainda
neste ano”, concluiu o professor Douglas Rodrigues.
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Da esquerda
para a direita, Dra. Lavínia Oliveira, Dr. Roberto
Geraldo Baruzzi, Dr. Walter Albertoni, Reitor da Unifesp,
Dr. Rubens Belfort Jr, Presidente da SPDM, Dra. Sofia Mendonça,
Dr. Douglas Rodrigues, Coordenador do Projeto Xingu e representantes
de tribos Indígenas da região |
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Coral Guarani
M'Bya da aldeia Tekoa Pyau, do Pico do Jaraguá |
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Dr. Rubens
Belfort Jr, Presidente da SPDM |
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Hospital
São Paulo/SPDM rumo à acreditação da
ONA |
Qualidade
é a palavra de ordem em todos os serviços de
saúde, e não poderia ser diferente no Hospital
São Paulo/HU/SPDM. A acreditação pela
Organização Nacional de Acreditação
(ONA) se tornou uma meta de todos os que atuam no HSP. |
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A ONA é uma certificação de qualidade
na área da saúde baseada na tríade segurança
(estrutura), organização (processo) e excelência
(resultado), com foco maior na segurança do paciente
e no gerenciamento de risco. Diferente da ISO, que certifica
os processos, a ONA só concede a acreditação
se todos os setores estiverem em conformidade. “Por
exemplo, se todos os setores tiverem nível 2 mas um
tiver nível 1, o hospital todo receberá o nível
1”, explica Márcia Baruzzi, coordenadora do Escritório
de Qualidade do HSP, atualmente subordinado à diretoria
técnica do Hospital São Paulo, sob responsabilidade
do prof. dr. Marcelo Burattini.
“Optamos pela ONA por acreditar que ela está
mais adequada à nossa realidade: um hospital universitário
de alta complexidade, grande porte – 764 leitos –,
com estrutura antiga e do SUS, características que
tornam esta instituição muito complexa”,
ressalta. “Entre o Pronto-Socorro e o Pronto-Atendimento
são atendidas cerca de 4 mil, 4.500 pessoas por dia.
Diariamente são servidas 1.100 refeições
e processadas 4,5 toneladas de roupa.”
Segundo a coordenadora de qualidade, o processo teve início
com o Projeto de Modernização do Hospital São
Paulo, para adequação à legislação
vigente, com adaptação de diversas áreas,
que estão passando por reformas. “No momento,
estamos fazendo auditorias, com o apoio dos multiplicadores,
para mapear os riscos e avaliar as não conformidades,
através do cruzamento da legislação com
o Manual de Acreditação da ONA para, assim,
ter uma ideia do nível do hospital: 1, 2 ou 3”.
Ela explica que foi desenhado um Sistema de Gestão
de Qualidade para o perfil do hospital, composto de cinco
macroprocessos (assistência, abastecimento, apoio técnico,
apoio diagnóstico e administração da
informação), além de processos gerais
e específicos relacionados a essas áreas. A
ideia é que sejam criadas unidades de negócios
e, posteriormente, de serviços entre essas. “Começaremos
com algumas unidades piloto para depois expandir para todo
o hospital, formando uma grande rede.”
Faz parte do planejamento chamar uma auditoria externa para
fazer um diagnóstico informal, que balizará
as correções necessárias, para então
solicitar a visita formal da ONA. “Temos um cronograma
justo e uma meta bastante ousada: obter os níveis 1
e 2 em dois anos”, finaliza a coordenadora de qualidade.
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Médicos do Hospital São
Paulo/SPDM realizam cirurgia cardíaca inédita no Brasil |
A equipe
de cirurgia cardíaca do Hospital São Paulo/SPDM
realizou um procedimento inédito no Brasil e na América
Latina: a substituição de uma válvula
mitral por meio de um cateter. Por ser minimamente invasivo,
o risco de complicações é bem menor –
menor sangramento, menor risco de infecções,
menor tempo de UTI e tempo de internação, menos
dor, menos utilização de sangue. “Até
quatro anos atrás, todas as cirurgias de válvula
exigiam um corte enorme, a abertura do esterno e o uso de
circulação extracorpórea. A novidade
é que estamos tratando uma válvula cardíaca
com o uso de cateter, sem visão direta, por meio de
um aparelho de raios X”, explicam o dr. Honório
Palma e o dr. Diego Gaia, cirurgiões cardíacos
responsáveis pela equipe.
Essa nova tecnologia foi criada para uma população
que tem grande risco numa cirurgia tradicional, que é
a dos idosos. Por enquanto, será reservada a pacientes
que tenham sido submetidos a cirurgias repetitivas. Num desses
casos, a paciente, uma dona de casa de 78 anos com quatro
cirurgias cardíacas prévias – duas de
abertura da válvula para passagem do sangue e duas
para colocação de válvula biológica
– iria para a quinta cirurgia cardíaca, para
a substituição da válvula desgastada,
com risco muito grande, potencializado por comorbidades. Seu
histórico teve início há 20 anos, com
uma doença reumática que causa estenose (estreitamento)
da abertura da válvula mitral que aumenta a resistência
ao fluxo da corrente sanguínea da aurícula esquerda
para o ventrículo esquerdo. Segundo Palma , esse procedimento
só foi possível graças à atuação
conjunta das equipes de cirurgia cardíaca, cardiologia
clínica e anestesia, coordenadas pelo dr. Enio Buffolo.
Ele ressalta que o projeto é nacional, resultado da
colaboração entre uma empresa privada –
Braile, de São José do Rio Preto –, o
Hospital São Paulo, a Unifesp e a Fapesp. “A
grande vantagem é que isso proporcionará a utilização
de novas tecnologias a uma parcela da população
que não teria acesso às válvulas importadas
devido ao alto custo.”
A cirurgia foi um sucesso e o pós-operatório
está evoluindo favoravelmente.
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A
crescente importância da Oncologia no complexo Unifesp-Hospital
São Paulo/SPDM |
Dentro
de alguns anos, o câncer será a principal
causa de morte no Brasil, superando até as doenças
cardiovasculares. A afirmação é do
dr. Sérgio Simon, professor-adjunto do Departamento
de Oncologia Clínica e Experimental da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp), explicando o fenômeno
causado pelo envelhecimento da população
e a necessidade de incrementar os serviços de oncologia
no complexo Unifesp - Hospital São Paulo / Hospital
Universitário/SPDM para atender a essa demanda.
Segundo ele, a geração que hoje está
cursando a faculdade de Medicina terá de lidar
com uma população muito diferente da atual.
A expectativa de vida do brasileiro, que era de 45 anos
no começo do século 20, hoje está
em torno de 73 anos. “Até um passado recente,
as pessoas morriam bem mais jovens, principalmente devido
a doenças cardiovasculares, como derrame e infarto
agudo do miocárdio, problemas que estão
diminuindo, porque as causas – colesterol, pressão
alta, diabetes – estão mais controladas,
principalmente devido à mudança de hábitos
da população. Hoje é comum encontrarmos
velhinhos esbeltos praticando exercícios e até
correndo na São Silvestre.”
Diante desse panorama, os serviços de saúde
têm de estar preparados para cuidar dessa população
daqui a cinco, dez anos. Daí a necessidade de otimizar
os recursos disponíveis em favor dos pacientes,
já que um dos grandes segredos do sucesso do tratamento
do câncer é a abordagem multidisciplinar.
“Isso existe no mundo inteiro, é o tumor
board”, explica o dr. Simon. “Nossa proposta
é montar um serviço integrado de oncologia
geral no complexo Unifesp/Hospital São Paulo/SPDM
para que os pacientes possam ser assistidos por uma equipe
multiprofissional, que planeje o tratamento em conjunto.
O paciente ganhará tempo, e aumentarão suas
chances de cura.”
Câncer x expectativa de vida
Atualmente, no mundo inteiro, morrem cerca de 6,5 milhões
de pessoas vitimadas pelo câncer a cada ano. “E
a tendência é que isso aumente muito, devido
ao crescimento da expectativa de vida da população.
Quanto mais se vive, maiores são as chances de
desenvolver um câncer, que é uma doença
degenerativa”, diz Simon. Por enquanto, o maior
vilão continua sendo o cigarro, responsável
por 30% dos casos de câncer de pulmão, cabeça
e pescoço (boca, língua, faringe), bexiga
e rins – o fumo acelera a quebra do DNA. Outra causa
importante é o álcool, que, além
da cabeça e do pescoço, é um dos
principais
causadores do câncer de mama, devido às alterações
metabólicas importantes que causa em mulheres alcoólatras.
A alimentação também tem papel significativo
nesse cenário, já que a dieta ocidental,
com baixa ingestão de fibras e alto consumo de
gordura animal e muita fritura, pode causar câncer
de intestino.
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São Paulo
ganha primeiro hospital de transplantes do País, administrado
pela SPDM |
No
dia 15 de junho de 2010, foi inaugurado oficialmente o Hospital
de Transplantes do Estado de São Paulo Euryclides
de Jesus Zerbini, antigo Hospital Brigadeiro, administrado
pela SPDM – Associação Paulista para
o Desenvolvimento da Medicina. A nova instituição
terá capacidade para fazer cerca de 600 transplantes
por ano de rim, pâncreas, fígado, medula óssea
e córneas. Nos primeiros seis meses do ano, já
foram realizados 53 transplantes de rim.
Segundo o dr. Nacime Mansur, superintendente das unidades
afiliadas da SPDM, o novo hospital possibilitará
aumento de 10% dos transplantes em São Paulo, diminuindo
a fila dos que aguardam por um órgão –
atualmente, cerca de 12 mil pacientes esperam por um transplante.
“A expectativa é que o Euryclides de Jesus
Zerbini se torne uma referência nacional e internacional
na área de transplantes.”
Em janeiro de 2010, a SPDM assumiu a direção
do Hospital Brigadeiro com o objetivo de tornar a instituição
um centro de alta complexidade, difusor de conhecimento,
capacitação e formação de recursos
humanos. Com infraestrutura moderna e equipamentos de última
geração, oferece nove salas de cirurgia, 153
leitos de internação, sendo 21 de UTI, três
Unidades de Terapia Intensiva – intermediária,
adulta e pediátrica –, além de 41 consultórios
para acompanhamento ambulatorial dos pacientes. Atuam na
instituição cerca de 900 colaboradores, entre
profissionais de saúde e da área administrativa.
“Desde a sua fundação, em 1933, a SPDM
tenta e consegue inovar”, ressaltou o dr. Rubens Belfort
Jr., presidente da SPDM. “Queremos construir junto
com a Secretaria de Saúde o melhor instituto de transplantes
do país, um hospital público que tenha um
recorde de transplantes, inclusive de córnea. Os
servidores da Unifesp estão indo além da universidade,
além da Vila Clementino.”
Durante seu discurso, o governador Alberto Goldman destacou
a importância de organizações como a
SPDM para o aprimoramento dos serviços prestados
à população. “Hoje as organizações
sociais fazem um trabalho de gestão essencial, sem
o qual não teríamos o funcionamento que temos
do setor público nas áreas da saúde
e da cultura, que é a forma que temos de modernizar
a administração pública.”
“Reunimos um conjunto de craques do primeiro time
para fazer deste hospital uma referência em transplantes,
melhorando ainda mais o SUS em São Paulo”,
disse o secretário Luiz Roberto Barradas Barata.
O evento de inauguração contou com a presença
do governador Alberto Goldman, do secretário estadual
de Saúde, dr. Luiz Roberto Barradas Barata, e do
prefeito Gilberto Kassab.
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Prefeito
Gilberto Kassab, Dr. Rubens Belfort Jr, Presidente da SPDM–Associação
Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, Dr. Luiz Roberto
Barradas Barata, Secretário de Saúde do Estado
de São Paulo e Governador Alberto Goldman |
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Dr. Nacime
Salomão Mansur, Superintendente das Unidades Afiliadas
da SPDM, Dr. Walter Albertoni, Reitor da Unifesp, Dr. Luiz
Roberto Barradas Barata, Secretário de Saúde
do Estado de São Paulo, Prefeito Gilberto Kassab,
Governador Alberto Goldman, Dr. José Osmar Medina
Pestana, Diretor–Superintendente do Hospital do Rim
e Hipertensão e Dr. Rubens Belfort Jr, Presidente
da SPDM |
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Dr. Luiz
Roberto Barradas Barata, Secretário de Saúde
do Estado de São Paulo, Prefeito Gilberto Kassab,
Governador Alberto Goldman, Dr. José Osmar Medina
Pestana, Diretor–Superintendente do Hospital do Rim
e Hipertensão e Dr. Rubens Belfort Jr, Presidente
da SPDM |
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Dr. Luiz
Roberto Barradas Barata, Secretário de Saúde
do Estado de São Paulo |
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Dr. Luiz
Roberto Barradas Barata, Secretário de Saúde
do Estado de São Paulo, Prefeito Gilberto Kassab,
Governador Alberto Goldman e Dr. Rubens Belfort Jr, Presidente
da SPDM |
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Hospital São Paulo/SPDM obtém primeiro lugar na planilha
de recursos do MEC |
O Hospital São Paulo
obteve o primeiro lugar, com 13 mil pontos, num ranking
baseado em indicadores de ensino, pesquisa e gestão
realizado entre os 46 hospitais universitários do
Ministério da Educação (MEC). A avaliação,
renovada a cada seis meses, é baseada numa lista
de critérios estipulados pelo MEC. Segundo o dr.
José Roberto Ferraro, superintendente do HSP/Hospital
Universitário/SPDM, esse resultado é importante
porque demonstra o potencial do HSP entre seus pares e também
porque a instituição terá de defender
sua posição de liderança, que será
reavaliada duas vezes ao ano. “Como primeiro colocado,
nós vamos receber praticamente 10% do montante dos
recursos. Essa verba será utilizada para custeio
do hospital – compra de insumos, equipamentos e melhoria
da infraestrutura.”
Os hospitais universitários receberão verba
para investimento em infraestrutura, manutenção
e recursos humanos. Os recursos vêm de um empréstimo
do Banco Mundial (Bird) e integram o plano de ações
do Programa Nacional de Reestruturação dos
Hospitais Universitários Federais (Rehuf). Numa segunda
etapa, os hospitais universitários apresentarão
projetos que, após aprovação, também
receberão recursos do Rehuf.
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SPDM assume gestão do Hospital Municipal de Uberlândia |
A SPDM
– Associação Paulista para o Desenvolvimento
da Medicina fechou um contrato de gestão com a Secretaria
Municipal da Saúde de Uberlândia (MG) para gerenciar
o Hospital Municipal de Uberlândia, com 250 leitos,
que será inaugurado em setembro próximo, com
capacidade para 900 saídas por mês. Além
de Pronto-Socorro e Maternidade, serão atendidas especialidades
clínicas e cirúrgicas.
Trata-se de um hospital geral, de média complexidade,
que deverá solucionar a falta de leitos na cidade,
que atualmente conta apenas com um hospital público
– o da Universidade Federal de Uberlândia. “A
princípio, conseguiremos desafogar a rede pública,
que acaba sobrecarregando as Unidades de Atendimento Integrado
(UAI), explica o dr. Nacime Mansur, superintendente das unidades
afiliadas da SPDM. Segundo ele, nos próximos dias serão
enviadas à cidade equipes da SPDM para dar início
à gestão do hospital, que se encontra em fase
de acabamento e instalação de mobiliário
e equipamentos, além de promover o processo seletivo
para a contratação de profissionais locais.
O município de Uberlândia, localizado na região
do Triângulo Mineiro, no estado de Minas Gerais, se
destaca ainda por sua vocação para o turismo
de negócios. Com uma população de mais
de 600 mil habitantes, a cidade possui estrutura e posição
geográfica privilegiada. Uberlândia está
localizada próximo aos grandes centros do país,
como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia
e Brasília.
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SPDM e Oftalmologia da Unifesp realizaram primeiro mutirão
de atendimento às crianças triadas pelo Projeto Visão
do Futuro 2010 |
No mês
de junho, a SPDM – Associação Paulista
para o Desenvolvimento da Medicina e o Departamento de Oftalmologia
da Unifesp, em parceria com o Instituto da Visão e
com as secretarias estaduais de Educação e Saúde
de São Paulo, realizaram seu primeiro mutirão
de atendimento às crianças previamente triadas
pelo Projeto Visão do Futuro 2010. Nessa primeira edição,
403 crianças passaram por avaliação oftalmológica,
com 184 prescrições de óculos.
O Projeto Visão do Futuro, uma iniciativa do Fundo
de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado
de São Paulo (Fussesp), em parceria com a Associação
das Consulesas de São Paulo (Aconsp), com as secretarias
municipais e estaduais de Educação e Saúde
e com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento
Social, tem por objetivo rastrear problemas oculares/visuais
nos escolares matriculados na 1a série do ensino fundamental
das escolas públicas de São Paulo. Além
do diagnóstico e do suporte aos alunos com problemas
de visão, o programa, com base nos resultados obtidos,
realiza um estudo sobre a saúde visual das crianças.
Estão agendados para o ano de 2010 mais cinco mutirões,
com atendimento estimado de 800 crianças em cada edição.
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Prefeito Eduardo Paes e governador Sérgio Cabral inauguraram
as duas primeiras unidades da Clínica da Família,
administradas pela SPDM, nos bairros de Santa Cruz e Paciência |
O prefeito
Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral inauguraram
recentemente as duas primeiras unidades da Clínica
da Família nos bairros de Santa Cruz e Paciência,
na zona oeste do Rio de Janeiro. Parte do programa Saúde
Presente, administrado pela SPDM, os centros foram anunciados
como clínicas onde a população será
atendida pelas mesmas equipes médicas, possibilitando
um acompanhamento de cada paciente e desafogando postos de
saúde e hospitais. No total, serão 70 clínicas
com o mesmo perfil.
A SPDM venceu licitações para implantar o Programa
Saúde da Família e uma Unidade de Pronto-Atendimento
(UPA) na região oeste do município (Sepetiba,
Santa Cruz e Paciência), com cerca de 390 mil habitantes.
Trata-se de uma área carente, na direção
de Angra dos Reis, com grande potencial de desenvolvimento
econômico na próxima década devido à
presença de empresas como a Vale, de uma unidade da
Petrobras e do porto de Sepetiba, que se encontra em obras,
além da Companhia Siderúrgica Nacional, que
deve se instalar na região.
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Hospital do Rim e Hipertensão recertificado pela ONA
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O
Hospital do Rim e Hipertensão (HRim), líder
mundial em transplantes renais, realizando entre 700 e 900
transplantes por ano, obteve a recertificação
nível 2 da Organização Nacional de Acreditação
(ONA), que atesta a segurança de seus processos e a
conformidade com a legislação vigente no Brasil.
A acreditação é um procedimento que busca
garantir a qualidade da assistência prestada, por meio
de padrões previamente definidos e adequados à
realidade nacional. É voluntário, com avaliações
técnicas periódicas pelos pares, com base em
padrões elaborados por consenso entre especialistas.
“O exercício da qualidade é uma constante
desde 1998, quando o hospital foi inaugurado. Nossa próxima
meta é a certificação nível 3,
que atesta a excelência de qualidade dos serviços
prestados”, informa o dr. José Osmar Medina Pestana,
diretor-superintendente do Hospital do Rim e Hipertensão.
Atualmente, o HRim conta com 143 leitos e 773 colaboradores.
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Internato dos estudantes de Medicina da UFSCar no Hospital Estadual
de Diadema (SPDM) |
O
presidente da SPDM – Associação Paulista
para o Desenvolvimento da Medicina, dr. Rubens Belfort Jr.,
e o reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar),
prof. dr. Targino de Araújo Filho, assinaram termo
de cooperação técnica que garante o reinício
das atividades de internato dos alunos do quinto ano de graduação
do curso de Medicina da UFSCar.
Os alunos serão alocados – em sistema de rodízio
a cada dois meses, como previsto no projeto político-pedagógico
do curso de graduação – no Hospital Estadual
de Diadema, administrado pela SPDM, sob a superintendência
do dr. Nacime Salomão Mansur.
“A SPDM atendeu à solicitação da
Unifesp e da UFSCar, no sentido de atuar em conjunto para
a melhoria do ensino e da pesquisa em saúde, em benefício
da população e das novas gerações
de médicos”, ressalta o dr. Belfort.
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Saúde Suplementar do Hospital São Paulo/SPDM registra
aumento de 30% no
primeiro trimestre de 2010 |
A
Divisão de Saúde Suplementar e de Apoio a Pesquisa
Clínica do Hospital São Paulo/SPDM registrou
aumento de 30% na receita do primeiro trimestre de 2010 em
relação ao mesmo período de 2009. Entre
os anos de 2008/2009 o aumento constatado já havia
sido de 15% na receita e vários fatores contribuíram
para a obtenção desse índice. Entre eles,
destacam-se o aumento do número de beneficiários
de planos de saúde suplementar, e de nossa parte, a
melhor adequação de atendimento, faturamento
e cobrança, além do pagamento adequado e atualizado
de fornecedores e de honorários aos profissionais de
saúde que trabalham em nossa divisão.
Na opinião do dr. Carlos Garcia Oliva, superintendente
financeiro da SPDM, o crescimento do número de pessoas
que têm plano de saúde é reflexo da melhoria
do padrão de vida da população brasileira,
com aumento da quantidade de empregos formais (com carteira
assinada e benefícios). Segundo dados do Cadastro Geral
de Empregados (Caged), só em maio o Brasil registrou
a criação de 298.041 vagas com carteira assinada.
No acumulado do ano até maio, foi contabilizado 1,260
milhão de novos empregos.
Para contribuir para o atendimento da demanda gerada por essa
faixa da população, cerca de 42 milhões
de usuários, o Hospital São Paulo/SPDM tem uma
divisão que atende beneficiários de 56 planos
de saúde e, para tanto possui unidades de ambulatório
, de exames, de Pronto-Atendimento e 40 leitos (oito de UTI).
Com taxa de ocupação em torno de 62% , possui
cerca de 600 médicos cadastrados nas mais diversas
especialidades. Esse corpo clínico é de grande
competência e atende também pacientes de alta
complexidade, vocação do Hospital São
Paulo/SPDM.
“As taxas de ocupação e de faturamento
elevaram-se em razão dos atendimentos progressivamente
maiores de doentes cirúrgicos e de procedimentos gerenciados
(mais conhecidos como pacotes) método este mais frequentemente
empregado para cirurgias eletivas mais comuns, como hérnia
inguinal, retirada da vesícula biliar, revascularização
do miocárdio e cirurgia de catarata, entre outras”,
explica o dr. José Carlos Del Grande, coordenador médico
dos convênios da SPDM. “Oferecemos aos paciente
e às operadoras de saúde profissionais altamente
qualificados, em um hospital de referência, atrativos
e ajudam explicar esse aumento da receita”, completa
Jackson Carlos Joaquim, gerente administrativo do setor.
Eles destacam que esses resultados positivos traduzem o esforço
da atual gestão para “colocar a casa em ordem”.
Foi um amplo trabalho de reestruturação, que
envolveu as áreas de apoio, enfermagem, suprimentos,
farmácia, nutrição e qualidade e a agilização
nos exames laboratoriais e de imagem, informática e
faturamento. O bom relacionamento com médicos e com
as operadoras de saúde também fez parte dessas
mudanças. Finalmente, é importante destacar
o trabalho relacionado à pesquisa clínica. “Em
caso de internação em nossas unidades, fornecemos
apoio, desde confecção do orçamento,
passando pela recepção dos pacientes, pelo agendamento
de exames, pela marcação de procedimentos, até
o faturamento. Todo esse trâmite é feito em conexão
com Núcleo de Pesquisa e a FAP. Portanto, parte do
aumento da receita mais recentemente observado deve-se também
a recursos advindos da pesquisa clínica”, ressalta
o dr. Del Grande.
Os planos para o futuro incluem a manutenção
das medidas adotadas e a melhoria de qualidade das unidades
de internação. “Queremos melhorar a hotelaria
para aumentar cada vez mais a taxa de ocupação.
Nossa idéia é fazer uma coisa boa, sem luxo,
mas com qualidade técnica e humanização”,
explica o dr. Del Grande.
Segundo o dr. Rubens Belfort Jr, presidente da SPDM, nos próximos
dois anos o Hospital São Paulo deverá crescer
cerca de 35 % nessa área, atendendo mais e mais pacientes
também de ensaios clínicos e, integrado, através
do Conselho de Ensino e Pesquisa, às atividades de
pós-graduação da UNIFESP, em convênios
específicos. Para isso, deve seguir um plano de reestruturação
tecnológica contando inclusive com a possibilidade
de importação de tecnologias, insumos e equipamentos,
que importados diretamente pela SPDM poderão ser utilizados
tanto em atividades filantrópicas, quanto no SUS e
na saúde suplementar. “O grande diferencial do
HSP é sua enorme capacidade científica e médica
do corpo clínico médico e de enfermagem, bem
como outras especialidades da área da saúde,
provenientes da UNIFESP, maior centro de pós-graduação
em saúde do Brasil”.
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Aconteceu na SPDM |
17/06/2010
Conferência SPDM proferida pelo dr. Dirceu Raposo de
Mello, diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), sobre o tema “Organização
e financiamento do sistema de saúde no Brasil –
A Anvisa e as ações de proteção
e defesa da saúde”. |
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Dr. Dirceu
Raposo de Mello, Diretor-Presidente da Anvisa |
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O palestrante
traçou um perfil da instituição, criada
em 1999, com a missão de “proteger e promover
a saúde da população, garantindo a segurança
sanitária de produtos e serviços e participando
da construção do acesso a esses produtos e serviços”,
ancorada nos pilares da excelência, da descentralização
e da transparência. Segundo ele, desde maio de 2010
a Anvisa é certificada como agência sanitária
de referência pela Organização Pan-Americana
da Saúde (Opas), com avaliação máxima.
Também é reconhecida pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) como agência de referência.
Tem convênio de cooperação para dar suporte
a países que não têm sistema de vigilância
sanitária, por meio de consultoria.
A Anvisa faz parte do Sistema Único de Saúde
(SUS) – universal, público e integral –
e está vinculada ao Ministério da Saúde,
mas é subordinada ao Congresso Nacional, pelo qual
é sabatinada. Além de coordenar o sistema nacional
de vigilância sanitária, é responsável
pelo registro e pela inspeção de agrotóxicos
e toxicologia, alimentos, cosméticos, derivados do
tabaco, laboratórios, medicamentos, portos, aeroportos
e fronteiras, produtos para saúde, saneantes, sangue,
tecidos e órgãos e serviços de saúde.
O palestrante citou como exemplo da atuação
da Anvisa a diminuição do consumo de anfetaminas
no Brasil, de 36 para 11 toneladas. Como novidade, informou
que a Anvisa está introduzindo um controle de antibióticos,
por meio de notificação compulsória online,
para evitar o comércio e o uso abusivo desses medicamentos.
“Nosso limite é o limite da lei.”
O evento contou com a presença do reitor da Unifesp,
Walter Manna Albertoni, e dos drs. Flávio Faloppa,
José Roberto Ferraro, Rubens Belfort Jr. e Elisaldo
Carlini, que saudou o palestrante.
Após a conferência, o fórum foi aberto
para um debate entre os participantes. |
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Dr. José
Roberto Ferraro, Superintendente do Hospital São Paulo,
Dr. Elisaldo Carlini, Dr. Dirceu Raposo de Mello, Diretor-Presidente
da Anvisa, Dr. Walter Albertoni, Reitor da Unifesp e Dr. Rubens
Belfort Jr, Presidente da SPDM |
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Dr. Mauro
Campos |
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Dr. Eduardo
Alexandrino Servolo de Medeiros |
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