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SPDM realiza seminário “As
redes regionalizadas de atenção à saúde
e as experiências de implementação da PPI” |
No
início de dezembro, a SPDM realizou o seminário
“As redes regionalizadas de atenção à
saúde e as experiências de implementação
da PPI”, coordenado pelos Drs. Mário Silva Monteiro,
superintendente do Programa de Atenção Básica
e Saúde da Família (PABSF), e Nacime Salomão
Mansur, superintendente dos Hospitais e Unidades Afiliados
da SPDM. O objetivo principal da iniciativa foi promover a
troca de experiências e visão de todos os envolvidos
no processo, ou seja, do Estado (que coordena a gestão
da saúde), dos municípios e do Ministério
Público (que defende os interesses dos munícipes).
A PPI é um processo instituído no âmbito
do Sistema Único de Saúde, que deve estar de
acordo com o processo de planejamento, no qual são
definidas e quantificadas as ações de saúde
de acordo com o perfil da população residente
em cada município, bem como os pactos intergestores
para a garantia de acesso da população aos serviços
de saúde. “Trata-se de uma ferramenta de gestão
programada, implantada pelo SUS, para que os municípios
otimizem sua capacidade de resolução na rede,
organizando uma rede de referência e contrarreferência,
essencial para a otimização do atendimento e
dos recursos destinados ao custeio das ações
assistenciais de média e alta complexidade”,
explica o Dr. Mário Silva Monteiro.
Foram dois blocos – “A construção
de redes regionalizadas no SUS e suas ferramentas de planejamento,
monitoramento e avaliação” e “As
experiências da implementação da PPI nas
macrorregiões do estado de São Paulo”
–, seguidos de debates, com ampla participação
de palestrantes e assistência.
O programa, desenvolvido em parceria com o procurador da República,
Dr. Matheus Baraldi Magnani, incluiu a participação
de líderes de planejamento e operação
dos Sistemas de Saúde estadual, municipal e federal.
Contou também com o apoio da Comissão de Saúde
e Higiene da Assembléia Legislativa do Estado de São
Paulo, presidida pelo Dr. Fausto Figueira de Mello. Entre
os participantes do simpósio estavam representantes
da SPDM, do Hospital São Paulo/Hospital Universitário
da Unifesp, das Secretarias de Saúde dos estados de
São Paulo e de Minas Gerais, bem como representantes
do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado
de São Paulo (Cosems) e das Secretarias de Saúde
dos municípios de Guarulhos, Diadema e São Bernardo
do Campo. Também participou e proferiu conferência
o Dr. Gonzalo Vecina Neto, ex-Presidente da Anvisa, ex-secretário
de Saúde da cidade de São Paulo e atual superintendente
do Hospital Sírio-Libanês, conforme programa
anexo.
Além da presença de cerca de 150 participantes,
o evento foi transmitido em tempo real, por teleconferência,
via EducaSUS, para 27 pontos da rede da Federação
das Santas Casas e Hospitais Beneficentes de São Paulo
(FEHOSP). |
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Dr.
Mário Silva Monteiro, superintendente do PABSF |
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Dr.
Rubens Belfort Jr, presidente da SPDM |
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Dr.
Fausto Figueira, presidente da Comissão de Saúde
da Assembleia Legislativa do
Estado de São Paulo |
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Sonia
Freire / Secretaria Municipal de Saúde |
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Dr.
Nacime Salomão Mansur, superintendente dos Hospitais
Afiliados |
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Dra.
Suely Vallin, diretora do Departamento Técnico de Saúde
da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo |
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Dra.
Maria do Carmo Paixão Raush, coordenadora estadual
de Regulação Assistencial da Secretaria Estadual
de Saúde de Minas Gerais |
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Dr.
Matheus Baraldi Magnani, procurador da república |
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Dra.
Maria do Carmo Cabral Carpintéro, presidente do Conselho
de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de São
Paulo (COSEMS-SP) |
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Dr.
Gonzalo Vecina Neto, superintendente corporativo do Hospital
Sírio Libanês |
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Dr.
Carlos Chnaiderman, secretário de saúde do município
de Guarulhos |
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Dr.
Flávius Augusto Olivetti Albieri, diretor geral da
DRACC (Divisão de Regulação Auditoria
Avaliação e Controle / SMS – Diadema) |
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Dr.
Jorge Harada, diretor do departamento de Apoio à Gestão
do SUS da SMS – São Bernardo do Campo |
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Hospital
São Paulo/SPDM oferece nova chance de recuperação
visual para transplante de córnea rejeitado |
A
alternativa terapêutica chamada ceratoprótese
consiste na substituição de uma córnea
opacificada por um material transparente, que permite a passagem
do estímulo luminoso até a retina.
O tratamento é especialmente indicado para pacientes
que já haviam perdido as esperanças de recuperar
a visão após vários transplantes de córnea
seguidos de rejeição – vítimas
de queimaduras químicas, que comprometem a cicatrização
da córnea transplantada, e aqueles cujo sistema imunológico
não aceita a córnea recebida no transplante.
“O risco de rejeição, constante quando
se transplanta qualquer órgão ou tecido humano
para outro ser humano, é maior a cada retransplante
de córnea”, ressalta a Dra. Denise de Freitas.
Há cerca de dois anos, o Hospital São Paulo/SPDM
vem realizando esse tipo de procedimento, com excelentes resultados.
Ao todo já foram colocadas 31 ceratopróteses.
Segundo a especialista, por enquanto no Brasil a cirurgia
é feita via protocolos de pesquisa, porque ainda não
foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa). “Entretanto, o implante de
ceratoprótese tem aprovação do Food and
Drug Administration, dos Estados Unidos, e já foi realizado
em milhares de pacientes no mundo inteiro, com resultados
animadores.” |
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SPDM firma parceria com o Instituto
Brasileiro de Pesquisa Clínica (IBPC) |
Recente
parceria firmada entre a SPDM e o Instituto Brasileiro de
Pesquisa Clínica (IBPC) inclui os dez hospitais da
rede afiliada da SPDM nos estudos coordenados pela instituição
no país. Em cada um dos hospitais será identificado
um profissional que receberá treinamento para se tornar
o investigador principal daquele centro. “São
ensaios clínicos de alto nível, que certamente
agregarão valor às áreas de assistência,
ensino e pesquisa dos hospitais afiliados da SPDM”,
atesta o Dr. Rubens Belfort Jr., presidente da instituição.
O IBPC, representante da Duke University no Brasil e em toda
a América Latina, é responsável pela
coordenação de 150 centros reconhecidos para
a realização desses trabalhos. “Os dez
hospitais da SPDM foram muito importantes para que a Duke
nos reconhecesse como membro para a América Latina,
o que aumenta nosso compromisso no sentido de viabilizar a
pesquisa nessas instituições”, ressalta
o Dr. Antonio Carlos Lopes, presidente do IBPC. “Nós
temos chance de estar entre os maiores centros do mundo em
inclusão de doentes, por meio dos hospitais da SPDM.”
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Equipe
de cirurgia cardiovascular do Hospital São Paulo/SPDM vence
o Prêmio Saúde! |
“Substituição
de válvula cardíaca, por meio de cateter,
com o coração batendo”, da equipe
de cirurgia cardíaca do Hospital São Paulo/SPDM,
foi o trabalho vencedor do Prêmio Saúde!
na categoria Saúde do Coração. O
implante é realizado por meio de um procedimento
conhecido como transcateter: a válvula é
compactada dentro de um tubo e introduzida através
de uma artéria periférica ou da ponta do
coração e, quando o cirurgião puxa
a bainha, ela tem uma memória e abre como um guarda-chuva.
Essas cirurgias são mais frequentes em pessoas
idosas, que muitas vezes são reoperadas para a
troca de válvulas colocadas há mais de uma
década. Por ser minimamente invasivo, o procedimento
apresenta risco de complicações bem menor
– menor sangramento, menor risco de infecções,
menor tempo de UTI e de internação, menos
dor, menos utilização de sangue. “Essa
prótese representa uma revolução
para a cardiologia, devido à possibilidade de trocar
uma válvula com o coração batendo”,
diz o Dr. Enio Buffolo, membro da equipe premiada.
Segundo o especialista, o grande mérito foi viabilizar
esse procedimento no Brasil, por meio de uma parceria
com a iniciativa privada (empresa Braile, de São
José do Rio Preto, fabricante das válvulas),
com o apoio da Fapesp. “Utilizamos nosso know-how,
enquanto no mundo inteiro apenas três empresas fabricam
esse tipo de válvula: a Covak, a Válvulas
Sapiens (laboratórios Edward) e a Genna (alemã)”,
explica.
Até o momento, a equipe atendeu 60 casos, dentro
de um protocolo de pesquisa clínica. “O procedimento
está em fase de aprovação na Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
para poder ser realizado em outros locais, beneficiando
um número maior de pacientes”, informa o
especialista.
Recentemente, por exemplo, a equipe fechou um acordo com
o Ministério da Saúde da Argentina para
que um grupo de cirurgiões de Córdoba treinado
aqui opere dez pacientes no país vizinho. “O
primeiro caso será acompanhado por um grupo de
nossa equipe, que irá até Córdoba”,
conta o Dr. Buffolo.
O Prêmio Saúde! é promovido pela revista
Saúde! É Vital, da editora Abril, com o
objetivo de valorizar, incentivar e divulgar campanhas
de prevenção e educação, trabalhos
clínicos ou da área cirúrgica e outras
ações que tenham contribuído para
melhorar a saúde e a qualidade de vida dos brasileiros.
A cerimônia de premiação aconteceu
no dia 29 de novembro, no Memorial da América Latina.
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SPDM
é destaque na economia de Guarulhos |
A
Associação Paulista para o Desenvolvimento
da Medicina (SPDM) recebeu o prêmio "Quem é
Quem na Economia de Guarulhos", por sua atuação
no Hospital Municipal Pimentas Bonsucesso, que presta atendimento
de urgência e emergência a cerca de 500 mil
habitantes da região. O prêmio é uma
iniciativa do Diário de Guarulhos para homenagear
as melhores empresas da cidade, em todos os setores.
O Dr. Ronald Maia Filho, superintendente do Hospital Pimentas
Bonsucesso, representou a SPDM no tradicional evento, que
reuniu toda a comunidade empresarial de Guarulhos e lideranças
políticas, além de autoridades do município,
do Estado e do governo federal. |
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Paulo
Carneiro, vice-presidente do Diário de Guarulhos,
Dr. Ronald Maia Filho, superintendente do Hospital Municipal
Pimentas Bonsucesso – SPDM e Dr. Afonso Guedes Cabral,
diretor clínico do Hospital Municipal Pimentas Bonsucesso
– SPDM |
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SPDM é a grande vencedora do prêmio Chico Mendes na
categoria Saúde e Meio Ambiente |
“Se acharmos que
nosso objetivo aqui, na nossa passagem pela terra, é
acumular riquezas, então não temos a aprender
com o índio. Mas, se acreditarmos que o ideal é
o equilíbrio do homem dentro de sua própria
família e dentro da comunidade, então o índio
tem extraordinárias lições para nos
dar.”
Cláudio Villas Boas
A Associação Paulista para o Desenvolvimento
da Medicina/Hospital São Paulo (SPDM/HSP) obteve
a primeira colocação na categoria Saúde
e Meio Ambiente da edição 2010 do Prêmio
Chico Mendes de Meio Ambiente, com o Projeto de Saúde
do Parque Indígena do Xingu. O Prêmio Chico
Mendes de Meio Ambiente foi instituído pelo Ministério
do Meio Ambiente em 2002, com o objetivo de valorizar e
incentivar iniciativas de proteção do meio
ambiente que contribuam para a promoção do
desenvolvimento sustentável da região amazônica
brasileira.
Na opinião do Dr. Rubens Belfort Jr., presidente
da SPDM, o Projeto Xingu é um exemplo das atividades
realizadas pela SPDM e do sucesso da parceria entre a SPDM/Hospital
São Paulo (entidade privada e filantrópica)
e a EPM, hoje parte da Universidade Federal de São
Paulo (Unifesp). “Há mais de 40 anos atuamos
em conjunto, proporcionando assistência médica,
clínica e cirúrgica, na região amazônica
e no HSP, produzindo conhecimentos científicos importantes,
além de contribuir para a formação
de recursos humanos e de líderes comunitários,
principalmente nas áreas de educação
e saúde, relacionados às comunidades indígenas
e válidos para toda a região amazônica.”
O PROJETO XINGU
Em 1965, o sertanista Orlando VillasBoas convidou o prof.
Roberto Geraldo Baruzzi para desenvolver um programa de
saúde com a EPM e o Hospital São Paulo no
Parque Indígena do Xingu. Pelo acordo inicial, a
EPM passou a enviar equipes de médicos, enfermeiras
e dentistas quatro vezes ao ano para a região. O
convênio disponibilizava o Hospital São Paulo
para atendimento de casos clínicos ou cirúrgicos
especializados. As equipes também colaboravam quando
ocorriam epidemias e em situações de contato
com grupos indígenas isolados, como os panará
e os zoé. “No Projeto Xingu, foi definido,
desde seu início, que o propósito era levar
os recursos da nossa medicina respeitando a medicina indígena,
estabelecendo um clima de mútuo respeito com os pajés,
e de cooperação sempre que possível.
Era a oportunidade de trabalhar em outro contexto cultural,
enriquecendo a experiência dos participantes”,
conta o Dr. Roberto Geraldo Baruzzi.
Desde então, sempre em conjunto com a Escola Paulista
de Medicina/Unifesp, a SPDM desenvolve atividades de atenção
integral à saúde, envolvendo assistência,
formação profissional, promoção
de saúde e pesquisas. O trabalho abrange o Ambulatório
do Índio e o Hospital São Paulo, referência
nacional em atendimento à média e alta complexidade
de pacientes indígenas, em articulação
com o subsistema de saúde indígena, componente
do SUS. No Xingu, suas equipes multiprofissionais respondem
pela atenção básica à saúde,
incluindo a vacinação e os principais programas
de saúde, como o acompanhamento do desenvolvimento
e crescimento das crianças, saúde da mulher
com ênfase no pré-natal e controle do câncer
uterino, programa de controle da tuberculose, DST e doenças
crônicas não transmissíveis, como hipertensão
arterial e diabetes, e saúde do adulto e do idoso.
Como resultado, os indicadores de saúde assemelham-se
aos de centros urbanos desenvolvidos e refletem a estruturação
dos serviços de saúde realizada pela SPDM.
A partir de 1990, o Projeto Xingu deu início à
formação de agentes de saúde e auxiliares
de enfermagem indígenas, com a perspectiva da formação
profissional em saúde. Todo o processo de ensino-aprendizagem
foi realizado com base na realidade local, o perfil epidemiológico,
os sujeitos, suas vivências e seus conhecimentos.
Foram trabalhados temas referentes a atenção
primária, saneamento, técnicas de enfermagem
e de laboratório. Os cursos têm sido realizados
de forma modular e persistem até os dias de hoje,
formando novas turmas. Além da capacitação
dos profissionais das equipes locais, foram realizados cursos
de formação para, aproximadamente, cem agentes
indígenas de saúde e 16 auxiliares de enfermagem
indígenas. No momento, estão em formação
26 gestores indígenas, com foco na gestão
dos serviços locais de saúde. “Esse
processo consolidou o protagonismo dos indígenas
na construção do sistema local de saúde,
na tomada de decisões e no controle social da saúde,
em busca da qualidade de vida baseada no modo de viver e
pensar o processo saúde-doença desses povos”,
atesta o Dr. Douglas Rodrigues, responsável pelo
Projeto Xingu, completando que a SPDM acompanhou, como parceira,
todo esse período, possibilitando a contratação
das equipes que atuam no Projeto Xingu.
No mês de setembro, a SPDM assinou convênios
com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa)
e o município de São José do Xingu,
em Mato Grosso, que garantirão a manutenção
dos trabalhos de assistência à saúde
indígena, pesquisa e ensino na região, para
formação de profissionais indígenas
que atuarão no próprio Projeto Xingu. A meta
agora é consolidar a estrutura de atendimento diferenciado
do Ambulatório do Índio do Hospital São
Paulo e ampliar as atividades junto aos povos indígenas
do estado de São Paulo, possibilitando o envolvimento
de maior número de alunos de graduação
e pós-graduação nas atividades de extensão
em saúde indígena da Unifesp, com apoio da
SPDM. Estão envolvidos no Projeto Xingu 102 colaboradores
contratados pela SPDM, sendo 88 profissionais indígenas.
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Dr.
Rubens Belfort Jr, presidente da SPDM, Izabella Teixeira,
ministra do Meio Ambiente, Dra. Sofia Mendonça, Dr.
Douglas Rodrigues, Antonia Pereira Martins, coordenadora de
Políticas Sociais da Fundação Viver,
Produzir e Preservar (Altamira/PA) |
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Dr.
Rubens Belfort Jr e João Alberto Rodrigues Capiberibe,
senador do Partido Socialista
Brasileiro (PSB) |
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Abelardo
Bayma Azevedo, presidente nacional do Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama), Dr. Rubens Belfort Jr. e Marcos Frota, mestre de
cerimônia |
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Dr.
Rubens Belfort Jr. |
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Dr.
Rubens Belfort Jr., Dra. Sofia Mendonça e Dr. Douglas
Rodrigues |
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Hospitais da SPDM são premiados por ações ambientais |
Os hospitais
Geral de Pirajussara, Estadual de Diadema, Luzia de Pinho
Melo e Dr. Euryclides de Jesus Zerbini (antigo Brigadeiro),
além do Núcleo de Gestão Assistencial
(NGA) Santa Cruz, gerenciados pela Associação
Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), receberam
o prêmio Amigo do Meio Ambiente, concedido pela Secretaria
Estadual de Saúde, em reconhecimento aos diversos projetos
desenvolvidos em prol da sustentabilidade do meio ambiente
em seu meio de atuação.
A premiação aconteceu durante o “III Seminário
Hospitais Saudáveis – SHS 2010”, promovido
pelo Centro de Vigilância Sanitária (CVS) em
parceria com a Associação Paulista para o Desenvolvimento
da Medicina (SPDM), a Unifesp e a ONG Saúde sem Dano,
e que teve como tema central “O profissional de saúde
comprometido com a segurança e a sustentabilidade da
assistência”.
PROJETOS
Hospital Geral de Pirajussara
Reciclagem de frascos de soro
Reutilização dos frascos de contraste da Unidade
de Radiologia
Hospital Estadual de Diadema
Sipat-MA – Semana Interna de Prevenção
de Acidentes do Trabalho e Meio Ambiente 2010
Hospital de Clínicas Luzia de Pinho Melo
Segregação e destinação adequada
de resíduos hospitalares, na busca da redução
de acidentes com material perfurocortante e minimização
dos impactos ambientais
Hospital de Transplantes Dr. Euryclides de Jesus Zerbini
Eliminação de saco plástico de talheres
NGA Santa Cruz
Ações relacionadas ao gerenciamento de resíduos
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Presidente da SPDM é agraciado com a Gradle Medal for Good
Teaching |
O professor
Rubens Belfort Jr., presidente da SPDM, recebeu a Gradle Medal
for Good Teaching pela sua liderança no desenvolvimento,
na implementação e na manutenção
de um excelente programa de treinamento e educação
continuada em ciências oftalmológicas.
A comenda, que reconhece a excelência do ensino e da
educação na área da oftalmologia, foi
criada em 1960.
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Gerenciamento do fluxo de atendimento de infarto agudo do miocárdio
equipara índices da prefeitura municipal, do SAMU e do Hospital
São Paulo/SPDM aos do Primeiro Mundo
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Durante
um infarto do miocárdio, alguns fatores, como tempo
de dor, tempo para um diagnóstico correto, distância
de um centro de referência, transporte seguro e rápido,
condições de trânsito e vaga em um hospital
referência com sala de hemodinâmica disponível,
podem determinar a diferença entre a vida e a morte
para um paciente infartado. Com base nesses fatores, há
cerca de um ano o Hospital São Paulo/SPDM implantou
um gerenciamento do fluxo de atendimento para pacientes infartados,
que vem obtendo excelentes resultados.
“Na verdade, é um esforço conjunto em
que melhoramos aquilo que já tínhamos de forma
dispersa, em prol dos pacientes. Retreinamos os profissionais
da ‘ponta’ para o diagnóstico de infarto
(com ajuda da Socesp) e otimizamos os recursos: disponibilidade
de um trombolítico rápido para primeiro atendimento
(via prefeitura) e transferência imediata, com a ajuda
do SAMU, para um centro de referência”, explica
o cardiologista Antonio Carvalho, responsável pelo
projeto no Hospital São Paulo.
Esse protocolo, em estudo há cerca de três anos,
foi colocado em prática no final de 2009, com quatro
pontos de apoio na periferia de São Paulo – os
hospitais de Ermelino Matarazzo, Tatuapé, Saboia e
Campo Limpo – e nas ambulâncias do SAMU. Desde
que o sistema começou a funcionar, foram atendidos
nesse esquema 136 pacientes – 96 homens e 40 mulheres,
com idade entre 33 e 88 anos – e registrados apenas
oito óbitos. “Obtivemos, então, índices
em torno de 6% de mortalidade (ante os 20% de média
anterior para a cidade), que se comparam aos das melhores
instituições cardiológicas do Brasil
e do exterior”, comemora o especialista. “Em breve,
esperamos que esse protocolo seja estendido para toda a cidade,
em vista dos excelentes resultados obtidos.”
Como funciona
Assim que o paciente é atendido com sintoma de problema
cardiovascular, é feito o eletrocardiograma (que dá
o diagnóstico) e aplicado o TNK (medicamento administrado
por injeção simples direta na veia para dissolver
um provável coágulo). Na sequência, o
pessoal do SAMU é avisado e entra em contato com o
Hospital São Paulo, por meio de um número dedicado
a esse serviço, para comunicar a ocorrência.
O profissional que recebe a ligação monta o
esquema para aguardar o paciente, colocando de prontidão
as equipes da cardiologia no Pronto-Socorro, na Sala de Cateterismo
e na Unidade Coronariana.
Na hora em que o paciente chega ao Hospital São Paulo,
seu caso já é conhecido, sua vaga está
garantida e todos estão a postos. E aí é
que reside a diferença entre o sucesso e o insucesso
do tratamento. “O tempo tem uma importância crucial.
No momento em que há socorro inicial rápido,
transferência imediata, e os procedimentos de cateterismo
e angioplastia são acelerados, os resultados serão
melhores”, explica Carvalho. |
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Entrevista Dr. Rubens Belfort Jr. – Jornal do Clínico
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Fonte:
Jornal do Clínico |
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Aconteceu na SPDM |
16/12/2010
Conferência SPDM
Prof. Dr. Adib Jatene
Numa das mais concorridas, senão a mais concorrida,
conferências promovidas pela SPDM no ano de 2010,
o tema abordado foi o ensino médico no Brasil, em
palestra ministrada pelo Dr. Adib Jatene. O encontro, coordenado
pelo Dr. Flávio Faloppa, presidente do Conselho Gestor
do Hospital São Paulo/HU, contou com a participação
dos drs. Rubens Belfort Jr., presidente da SPDM, Antonio
Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica
Médica, José Roberto Ferraro, superintendente
do Hospital São Paulo/Hospital Universitário,
Mário Silva Monteiro, superintendente do Programa
de Atenção Básica e Saúde da
Família (PABSF), e do prof. Miguel Roberto Jorge
(pró-reitor de graduação da Unifesp),
entre outras autoridades.
O número de escolas médicas e alunos formados
a cada ano, passando pelo sistema e qualidade de ensino,
a excessiva autonomia dos professores, o excesso de tecnologia
de especialização e hospitalização
do ensino médico foram alguns dos temas abordados.
Nas palavras do Dr. Jatene, “o ensino médico
neste país se transformou numa perplexidade”.
O ex-ministro da Saúde justifica sua afirmação
falando sobre o aumento no número de escolas de medicina
no país, a maioria sem a mínima condição
para formar bons profissionais. “Em 1996, tínhamos
82 faculdades de medicina e foram criadas mais 98. Hoje,
temos 180 – 102 das quais são privadas –
e boa parte delas não tem a menor estrutura para
fornecer um ensino de qualidade.”
Segundo ele, atualmente existem no Brasil pelo menos 15
faculdades de medicina funcionando com liminar na Justiça,
o que representa um sério problema quando chega a
hora do reconhecimento do curso e isso não acontece.
“Isso para que vocês tenham uma ideia mais clara
do que é a perplexidade do ensino médico no
Brasil.”
Desospitalização do ensino médico,
com reforço do ensino de clínica médica,
atualização do currículo, adequação
entre o curso de medicina e as necessidades do sistema de
saúde e avaliação dos profissionais
recém-formados foram algumas das propostas discutidas.
“Temos de resgatar a atuação das boas
escolas de medicina. As grandes escolas de medicina têm
a obrigação de mudar o ensino médico
no país. Fazer uma autocrítica muito forte,
contribuindo para que o ensino médico melhore”,
finalizou o Dr. Adib Jatene.
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Dr.
Adib Jatene |
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Dr.
Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de
Clínica Médica |
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Dr.
Miguel Roberto Jorge, pró-Reitor de Graduação
Unifesp |
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Dr.
Mário Silva Monteiro, superintendente do PABSF |
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Dr.
José Roberto Ferraro, superintendente Hospital São
Paulo |
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Dr.
Raul Cutait, presidente do Conselho Médico e diretor
geral do Centro de Oncologia do Hospital Sírio Libanês |
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Dr.
Flávio Faloppa, presidente do Conselho Gestor |
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Dr.
Antonio Carlos Lopes, Dr. Raul Cutait, Dr. Rubens Belfort
Jr., Dr. Adib Jatene, Dr. Flávio Faloppa, Dr. José
Roberto Ferraro e Dr. Mário Silva Monteiro |
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Obs.:
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informativo enviado para formadores de opinião da área
de saúde.
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